28 de jan. de 2015

Dos pecados






As gotas de run nos seus lábios me conduziram a verdade.
Escapando de seus braços, sobrepujando suas ordens,
Sei que não foi o mais correto até aquele instante veemente.
Ordenei me te esquecer.
Deveria saber que leio almas, e que não gostei quando provei
Da tua, um azedo dissipado no ar.
Um mister de loucura, e do que fizera naquele quarto com a falecida
Vagabunda cujo o corpo amanheceu sem cabeça.
Eu te liberto dos pecados, mas esqueça meu rosto, meu nome, e meu ser.

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